Segunda Feira é dia de Virado à Paulista

E com o frio que fez hoje, Silvio, me fez um convite irrecusável...
Comer um legitimo virado, no boteco da esquina..
Porque virado que se preze, tem que ser comido em boteco mesmo..
Mas engana-se quem acredita que essa é uma tradição cultivada apenas em São Paulo.
Pensando bem, faz bastante sentido que um prato servido à moda de algum lugar seja encontrado em outras praças, já que se torna uma atração para quem quer experimentar a culinária de uma localidade distante.
Mas há curiosidades em torno dessa tradição praticamente nacional das segundas-feiras.
A origem do virado à paulista, que ganhou esse nome porque era uma das refeições mais comuns entre os bandeirantes que desbravaram o sertão de vários estados, partindo sempre de São Paulo. Muitas vezes essa era a primeira e única refeição do dia, consumida fria e comida com a mão. A banana não era difícil de encontrar, para fazer o acompanhamento, mas o ovo e a couve só entravam no cardápio quando os expedicionários ainda estavam perto das vilas.

Mas, apesar da disseminação por todo o país, é São Paulo mesmo a terra do virado à paulista. Uma conta recente feita pela Veja São Paulo estimou que são servidos meio milhão de virados à paulista a cada segunda-feira na capital paulistana.
Nessa mesma reportagem, informava-se que a primeira receita conhecida da especialidade data de 1602. Ou seja, trata-se de uma respeitável tradição gastronômica com história suficiente para rivalizar com muitos dos clássicos culinários conhecidos em todo o mundo. E tem gente que não dá nada por um viradinho, hein?

Segue a receita:



Ingredientes:
2 xícaras de chá de feijão
2 colheres de sopa de óleo
4 dentes de alho amassados
1 folha de louro

Refogado:
4 colheres de sopa de óleo
2 cebolas picadas
1 tomate picado sem pele e sem sementes
sal e molho de pimenta
cheiro-verde picado

Outros ingredientes:
farinha de mandioca crua em quantidade suficiente
1 kg costelinha de porco temperada
800 g linguiça de porco aferventada
óleo para fritar as costelinhas e as linguiças
1 maço couve-manteiga picada fina
água fervente com sal, para escaldar a couve
azeite e alho, para a couve
4 ovos cozidos
2 cebolas cortadas em fatias
1 tomate sem pele cortado em cubos
azeite para o acebolad

Modo de preparo:
Escolha, lave e deixe o feijão de molho em água fresca de um dia para o outro.
Escorra e lave novamente. Frite o alho com o óleo, na panela de pressão,
junte o feijão, o louro e água suficiente para cozinhar.
Depois de bem cozido, junte o refogado preparado à parte e adicione a farinha de mandioca aos poucos, até obter a consistência desejada.
Frite as costelinhas e pingue água fervente aos poucos, até que fiquem bem macias.
Frite as lingüiças, depois de aferventadas.
Escalde a couve e passe no azeite e alho.
Monte a travessa com o virado no centro, guarnecendo com as costelinhas, as lingüiças, a couve e os ovos cozidos.
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